Quarenta e oito mil homens foram submetidos ao rastreio de cancro da próstata nos primeiros nove meses do corrente ano, na província de Tete, contra 21 mil em igual período de 2021, com uma evolução em 27 mil, segundo dados partilhados pelo chefe do Departamento Provincial de Saúde Publica, Disse: Hélder Dombole.
Deste universo, nenhum diagnóstico resultou positivo. Por isso, Dombole,
que falava no contexto da celebração, hoje (17), do “Novembro Azul”, mês
dedicado à saúde do homem, atribui uma classificação “positiva” ao nível de
rastreio, pois evidencia uma subida do número de indivíduos deste género com
oportunidade de salvar suas vidas.
Explicou que um dos maiores factores de risco para a contracção do cancro é
a hereditariedade, o que significa que se alguém já foi diagnosticado com esta
doença numa família, a probabilidade de outros membros adquirirem a mesma
enfermidade é maior.
Outro factor de risco é a idade, pois, as estatísticas apontam para
indivíduos da faixa etária dos 40 aos 65 anos propensos ao cancro, com enfoque
para este último intervalo. A raça é, também, um dos factores, com os números a
incidirem sobre indivíduos negros, para além do estilo de vida, hábitos
alimentares (consumo excessivo de gorduras, álcool) e tabagismo. Considerou que
o rastreio ainda é um grande desafio, pois as pessoas têm medo do exame da
próstata, porque ainda há muitos mitos e tabus em torno do assunto, uma vez que
o teste consiste no chamado toque rectal.
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