"O Governo
Federal ordenou o encerramento total de todas as fronteiras terrestres das
00:00 de sábado, 25 de Fevereiro, às 00:00 de domingo, 26 de Fevereiro de
2023", disse fonte do Serviço de Imigração Nigeriano.
O serviço
sublinhou numa declaração que "todos os controladores de comando,
especialmente nos estados fronteiriços, devem assegurar o estrito cumprimento
desta ordem".
"Estamos
empenhados no projecto Nigéria, pois asseguramos que, dentro dos parâmetros dos
poderes que nos são conferidos pelas leis, as próximas eleições sejam livres,
justas e transparentes", afirmou na sua conta do Twitter.
Candidatos à
sucessão de Buhari
Nas eleições de
sábado, os nigerianos vão escolher o sucessor do atual Presidente, Muhammadu
Buhari, que não se pode recandidatar porque já cumpriu o limite de mandatos
estabelecido pela Constituição da Nigéria.
Bola Ahmed
Tinubu, do Congresso de Todos os Progressivos (APC, no poder), e Atiku
Abubakar, do Partido Democrático Popular (PDP, maior partido da oposição) são
os mais fortes candidatos de um sistema que se tem mantido estável
desde o fim da ditadura militar em 1999, mas que, desta vez, é desafiado por um
"forasteiro", Peter Obi, do Partido Trabalhista (LP), líder nas
principais sondagens pré-eleitorais.
A Nigéria é o
país mais populoso de África, com 222.182 milhões de pessoas, e quase 94
milhões de eleitores registados, dos quais quase 40% têm menos de 35 anos. O
país tem uma das maiores populações jovens do mundo, com cerca de 64 milhões de
pessoas com entre 18 e 35 anos e uma idade média de 18 anos.
As eleições
presidenciais também marcam a primeira vez desde o regresso do país ao governo
civil em 1999 que nenhum dos candidatos é um antigo líder militar, como foi o
caso de Buhari, que liderou o país de dezembro de 1983 a agosto de 1985 após um
golpe de Estado.
Sem comentários:
Enviar um comentário