Nao conseguimos controlar deslocados!
Organizações nao governamentais estao com dificuldades para dar assistencias aos deslocados em Nampula, vítimas dos ataques no norte de Moçambique. Insurgentes querem confundir autoridades, levando a violência para pontos estratégicos, diz analista.
Charles Artur, responsável local da Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Deslocados diz que a cidade de Nampula e arredores chegam cada vez
mais vítimas do terrorismo.
O número de deslocados aumentou desde a
última onda de ataques, em agosto, não só em Cabo Delgado como também no
extremo norte da província de Nampula, nos distritos de Eráti e Memba.
"A situação continua a ser grave. Além
dos deslocados que vinham da província de Cabo Delgado, com a nova situação que
ocorreu, acabamos recebendo um número maior de deslocados que não estão
registados", conta Artur.
O missionário diz que um dos principais
problemas para as organizações que apoiam os deslocados é o facto de
trabalharem quase às escuras, sem saberem em concreto quantas pessoas deverão
chegar.
"Não conseguimos controlar os
deslocados da nossa província, não sabemos onde estão. A maior parte são
famílias, que se aglomeram num sítio e as autoridades não conseguem identificar
se são deslocados ou não."
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