Em
Moçambique, diversas organizações de defesa do meio ambiente na província de
Maputo exigem um estudo do impacto do meio ambiente profundo
da plataforma da Karpower, uma empresa turca, que vai produzir energia com
uma potência de 415 megawatts. É que os ambientalistas e empresários do setor
de sal não veem com bons olhos este projeto porque consideram que poderá
impactar "profundamente" o meio ambiente.
Os ambientalistas temem danos maiores com a futura instalação de uma plataforma flutuante, em 2023, nas baías da Matola, capital provincial de Maputo, e de Maputo, que vai produzir energia e gas natural. Também as empresas de produção de sal não concordam com a implementação do projeto da empresa Karpower. Receiam um aumento da poluição, a deterioração da vida marinha, poluição sonora, emissões elevadas de gases com efeito de estufa e o perigo de derrame de fuelóleo.
A
diretora da empresa de sal Afrisal, que é também representante da Biofund,
Djamila Posmam, suspeita que a zona de despejo de resíduos poluentes contemple
um raio de 3km atingindo várias empresas, incluindo a sua.
Planos
para pequenos agricultores e
"Não percebo como é considerada uma
área tão curta. Por que não é considerado o estuário ... não vejo em lado
nenhum a proposta de se fazer um estudo que se chama estudo do raio de
distribuição da água poluída, o estudo da forma de dispersão dos poluentes
atmosféricos. Eu o que entendo é que só com este estudo é possível determinar
qual é a zona de impacto."
O representante da organização de defesa do
ambiente, Centro Terra Viva, Júlio Amade, mostrou-se preocupado com a falta de
planos de consulta aos pescadores e pequenos agricultores nas zonas onde se
pensa que haverá danos ambientais.
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