O Governo da Guiné-Bissau determinou o fim do feriado de 23 de Janeiro, que assinalava o início da luta pela independência do país.
Num comunicado enviado à
imprensa, do Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança
Social é explicado que na quinta-feira foi adotado um novo decreto referente
aos feriados nacionais.
"Em consequência o dia 23 de Janeiro [segunda-feira] é dia de trabalho, pelo qual se apela a todos os
funcionários públicos para se apresentarem nos seus respetivos postos de
trabalho", lê-se no documento.
O Governo justifica a decisão com
a "dinâmica que se impõe nos dias que correm, fruto da globalização, da
liberalização económica e da livre circulação de pessoas e bens, para além da
crise financeira e alimentar, que tem sacudido o mundo, o que impõe novas
perspetivas que assentam numa cultura de produção e de produtividade".
O que, continua o Governo,
"obriga a Guiné-Bissau, enquanto membro de várias organizações
internacionais, regionais e sub-regionais, à observância das obrigações daí
decorrentes".
O feriado assinalava o começo das ações da guerrilha na Guiné-Bissau e o
início da luta pela independência de Portugal, em 23 de janeiro de
1963.
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