Israel diz que 31 reféns em Gaza estão mortos
Daniel Hagari, porta-voz militar israelita, disse hoje, durante uma conferência de imprensa, que 31 reféns que se encontravam nas mãos do Hamas, em Gaza, foram declarados mortos.
"Informámos 31 famílias que os seus entes queridos capturados já não estão neste mundo e que os declarámos como mortos", informou Hagari.
136 pessoas continuam sequestradas pelo Hamas, desde 7 de outubro. As famílias têm pressionado o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para priorizar a libertação dos reféns, mesmo que isso implique chegar a acordo com o grupo islamista.
Uma sondagem divulgada esta terça-feira indica que a maioria dos israelitas acredita que, entre libertar os reféns e derrotar o Hamas, o objetivo principal da guerra deveria ser a primeira opção.
"Todos os possíveis"
Depois dos ataques de 7 de outubro - em que o Hamas matou cerca de 1.140 pessoas, sobretudo civis - Israel prometeu eliminar o grupo islamista. No final de janeiro, Netanyahu disse que o seu Governo estava a fazer "todos os possíveis" para resgatar os reféns, deixando antever um possível acordo com o Hamas.
"Quanto mais discreta for [a negociação], maiores serão as probabilidades de sucesso", disse, sem avançar detalhes.
O Hamas afirmou hoje ter respondido com um "espírito positivo" à mais recente proposta de acordo para a libertação dos reféns. Insiste, porém, num cessar-fogo "abrangente e completo".
O secretário de Estado norte-americano está de regresso ao Médio Oriente em busca de uma nova trégua e de "um fim duradouro" para a guerra entre Israel e o Hamas.
No Egito, a sua primeira paragem, Antony Blinken discutiu com o Presidente Al-Sissi o processo de mediação para que se consiga chegar a um acordo sobre a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos que se encontram em Israel. Os governantes debateram também formas de aumentar a ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
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