Ucrânia quer que a Rússia seja punida por agressão ao povo Ucraniano.
No seu discurso no
segundo dia da 77ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na
quarta-feira 21.09.2022, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu
que a Rússia seja punida pela agressão a seu país e ao povo ucraniano, disse a
CNN Brasil.
“A punição deve ser feita para o crime da
agressão, pela violação das fronteiras e a integridade territorial. Uma punição
que deve estar activa até o reconhecimento da violação da integridade
territorial, e até que as perdas e danos da guerra sejam completamente
compensados”, disse o presidente da Ucrânia.
Rússia, Belarus, Síria, Nicarágua, Cuba, Coreia do Norte
e Eritreia são os países que foram contrários à participação de Volodymyr
Zelensky na Assembleia-Geral da ONU.
“Um crime foi cometido contra a Ucrânia e exigimos
punição justa. O crime foi cometido contra as fronteiras de nosso estado. O
crime foi cometido contra a vida de nosso povo”, disse Zelensky.
A Ucrânia quer que
a Rússia fosse punida por tentar roubar território e pelo assassinato de
milhares de pessoas, incluiu.
PROPOSTA DE PAZ NA
UCRÂNIA
Em discurso para a ONU, o presidente ucraniano
estabeleceu cinco metas que, segundo ele, serão necessárias para o
estabelecimento de paz no país: Punição por agressão; Proteção da vida;
Proteção da vida de todas as formas possíveis previstas na Carta das Nações
Unidas; Restauração da segurança e integridade territorial; Garantias de
segurança; Determinação para se defender.
“Essa é a fórmula do crime e punição que já é conhecida
da Rússia, essa é a fórmula da justiça e da lei que a Rússia deve sofrer assim
como qualquer agressor. Aqueles que falam sobre neutralidade quando a paz e os
valores humanos estão sob ataque, estão falando na verdade sobre indiferença”,
afirmou Zelensky.
“O quinto item é uma determinação sem o qual os outros
quatro itens não funcionarão. Essa determinação dos parceiros para nos ajudar e
ajudar a nós mesmos, e a determinação do mundo para se unir àquele que luta
contra a agressão, contra um que ameaça a todos”, acrescentou.
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